Hoje é quarta-feira, ainda acordo me sentindo doce, saboroso, de bem com a vida. Tudo isso por causa dos jogos de domingo da dupla Ba x Vi.
No jogo do Vitória, o time entrou em campo com a torcida animada, mas logo ficou claro que não seria um bom dia para o futebol. Os passes errados e as jogadas confusas impediam qualquer tipo de avanço. O adversário, por outro lado, parecia estar em um dia melhor e pressionava constantemente.
O jogo se arrastou dessa forma até os 12 minutos do primeiro tempo, com o placar em 0 x 0. Foi quando o improvável aconteceu: em um raro avanço do Leão, um chute despretensioso acabou indo direto para área do adversário, sendo disputado pelo atacante rubro negro e a defesa cearense. Na disputa o atacante foi derrubado na área. Pênalti claro, o árbitro nem precisou consultar o VAR. Léo Pênalti Gamalho cobrou com a perfeição de sempre, fazendo 1 x 0 para o Vitória.
Depois do gol foi um “Deus nos acuda!” Parecia jogo de um time só. “Acaba juiz este primeiro tempo pelo amor de Deus, pra Condé acertar o time”… Que acertar nada, o que o torcedor do Colossal viveu no segundo tempo foi coisa pra esquecer… O Ceará conseguiu entrar pelas laterais, pelo meio, ganhou o meio campo, dominou totalmente o time do Vitória, que no final ainda teve 2 jogadores expulsos.
Por sorte o jogo acabou com um placar de 1 x 0.
Mas não foi apenas a sorte que garantiu a vitória. As circunstâncias do jogo fizeram Lucas Arcanjo virar um verdadeiro santo milagreiro. O goleiro foi verdadeiramente o herói da partida, defendendo chutes perigosos e evitando que o adversário empatasse o jogo. Sua habilidade e coragem foram fundamentais para a vitória do Leão.
No final, mesmo sem ter jogado bem, o time celebrou a vitória com a torcida. Afinal, o futebol é um esporte imprevisível e, às vezes, até mesmo uma partida ruim pode acabar tendo um final feliz.
Quanto ao Bahia? Não teve a mesma sorte… Me contaram que jogou muito bem. O técnico até afirmou que fez um jogo excelente, mas perdeu por 1 x 0.
