Na cidade de Citytinga, os corações dos torcedores do genérico City da Shoppi batiam forte de empolgação. Eles espalhavam aos quatro ventos que seu time estava aterrorizando os adversários, marcando goleadas de 4, 5 e até 6 gols, contra o que chamamos de “cachorros mortos”. A euforia era tamanha que pareciam voar nas asas do triunfo.
Mas, como na vida, o destino adora surpreender. Em meio à festa dos tricolores animados, surgiu o Vitória, um time raiz, sem os luxos dos grandes patrocínios ou SAF. E num confronto épico, com ares de David contra Golias, o Vitória fez história mais uma vez. Com um placar apertado de 3 x 2, derrotou o tão temido rival, arrancando suspiros de espanto e admiração.
O palco dessa façanha? O Barradão Fatal Model. O estádio ganhou um novo significado, tornando-se um território sagrado onde o inesperado acontece. “Corram do Barradão, ele é Fatal!” – é o novo grito de guerra que ecoa pelos corredores da cidade, lembrando a todos que no futebol, assim como na vida, a grandeza não se mede apenas pelos holofotes, mas sim pelo coração, pela garra e pela história que se escreve a cada partida.
