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O Terror dos Genéricos

Aqui na nossa querida Salvador, onde o futebol é mais do que uma paixão, é quase uma religião, um fenômeno curioso vem se desenrolando há mais de um ano no estádio do Vitória. O Barradão, outrora temido pelos adversários, agora se transformou na “Arena Fatal Model Barradão”, e não é apenas pelo patrocínio inusitado.

A ironia começa pelo nome. Arena Fatal Model Barradão. A escolha do nome não poderia ser mais apropriada, afinal, os adversários que ousam adentrar este campo estão fadados a um destino fatal, modelado pelas garras do Leão da Barra.

É uma saga que já rendeu capítulos memoráveis. Times que chegaram confiantes, com suas estrelas e torcedores alardeando a superioridade, rapidamente se viram envoltos pela jaula armada no Barradão. O City da Shopee e o Barcelona da Shopee que o digam. Ambos foram vítimas recentes dessa armadilha futebolística, onde “cair no Fatal Model Barradão” vira comida comida do Leão, no sentido mais literal e figurativo possível.

Nós torcedores do Vitória agora nos fartamos em ver nossos adversários tropeçarem em nossa fortaleza, onde a invencibilidade parece ser uma norma. E se há algo que nós aprendemos é que, não importa o quão renomado seja o time adversário, ao pisar no Barradão, todos estão sujeitos a enfrentar não apenas os jogadores, mas também a nossa torcida e a própria lenda da Arena Fatal Model Barradão, onde o Leão ruge alto e faminto por mais uma vitória. Solta o Leão!